terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Projeto Acelera 2011



Este projeto teve o intuito de mostrar, na prática, a importância do ato de ler e escrever e de como essas duas modalidades estão inseridas na sociedade. Assim, num sábado letivo, saímos pelas principais ruas do 
bairro Sílvio Bezerra de Melo e visitamos o comércio: mercadinhos, padaria, farmácia, loja de material de construção. Os alunos observaram os letreiros e escreveram algumas informações relevantes a respeito dos estabelecimentos. Para encerrarmos, exibimos numa data posterior este vídeo que veio culminar com a satisfação do trabalho desenvolvido pela equipe organizadora: Supervisor pedagógico Eraldo e professores Cícera, Lourdinha e Ozanira. 

sábado, 12 de novembro de 2011

Ah, se todos compreendessem...

O sentido da educação 

      Um povo desinformado não sabe o que acontece, assina o que não leu, submete-se ao que não compreendeu, barateia sua vida e sua força de trabalho, não tem horizontes e não se integra em seu próprio país, quanto mais no grande mundo globalizado ─ mas não para ele. 
   Porém educar não é apenas instruir, ensinar a ler, escrever, calcular. Não é nem mesmo instruir em todos os anos dos Ensinos Fundamental e Médio. Educar é, deveria ser, antes de mais nada, ensinar a pensar. Ensinar a questionar. Abrir cabeças e preparar para enfrentar a vida não apenas ganhando um ou dois ou mil salários, mas sentindo-se capaz, e consciente, para fazer suas escolhas e viver sua vida. 
       Educar deve ser estimular para que desabrochem todas as capacidades de uma criança, e depois, de um jovem. [...]             
      Sou a favor de uma escola amorosa e alegre, mas onde haja autoridade e hierarquia, e também para os pequenos a professora não seja uma tia, mas uma professora, pois a escola não é, nem deve ser, a família. Pode ser um complemento magnífico, mas jamais retirar da família a responsabilidade inicial da decência, da compostura, do respeito: ao contrário, prosseguir e incutir isso ainda mais. [...]

Por Lya Luft

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Ensaio sobre a cegueira, uma alegoria da vida humana em tempos modernos, ou talvez de todos os tempos, é um convite à reflexão sobre as miudezas do comportamento, caráter e das relações humanas. Sua epígrafe, extraída do Livro dos Conselhos, é uma convocação: " Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara".
A obra é uma intimação sensível ao leitor que o faz ficar face a face com o que possui de mais essencialmente humano: "Dentro de nós há uma coisa que não tem nome. Essa coisa é o que somos." Assim, se apresenta como um descortinar das profundezas humanas, um convite à visão interior e à mais clara consciência do estar no mundo. É impossível passar pela obra sem sentir um profundo incômodo. Feche os olhos e veja: é o recado que impera.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MUNDO MOODLE

Moodle é um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades on-line, em ambientes virtuais voltados para a aprendizagem.
De acordo com a documentação que consta no sítio oficial do Moodle:
A palavra Moodle referia-se originalmente ao acróstico: ?Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment?, que é especialmente significativo para os programadores e acadêmicos da educação. É também um verbo que descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto se faz outras coisas ao mesmo tempo, num desenvolvimento agradável e conduzido freqüentemente pela perspicácia e pela criatividade.
Assim, o nome Moodle aplica-se tanto à forma como foi feito, como a uma sugestiva maneira pela qual um estudante ou um professor poderia integrar-se estudando ou ensinando num curso on-line. (http://moodle.org

Vantagens da aprendizagem em AVAs fechado, como os Moodle: ser diversificado, disponibinilizando diversas ferramentas (blog, e-mail, fórum, chat, galeria, diário, etc) e materiais atualizados (vídeos, textos) que contribuem para a aprendizagem; fácil utilização por parte do aluno; permite a interação entre os usuários e a exposição de sua opinião, contribuindo para o debate e troca de informações; permite alterações dos arquivos gerados; possibilitar a aprendizagem de forma assíncrona ou síncrona; possibilita ao aluno gerir o seu próprio tempo/local para o estudo (flexibilidade); as pessoas que participam em um sistema fechado estão alinhadas num mesmo propósito (conforme as atividades propostas); possibilidade de muitas pessoas utilizarem ao mesmo tempo (várias turmas e vários cursos).
Desvantagens da aprendizagem em AVAs fechado, como os Moodle: os materiais disponíveis não poderem ser utilizados abertamente, sendo permitido seu uso somente durante a duração do curso; depender de conexão com a internet (velocidade rápida) para a sua utilização; necessidade de disciplina e organização (gestão do tempo) por parte do aluno, para cumprir as tarefas no prazo estabelecido; empobrecimento na formação de vínculos afetivos entre os envolvidos (professores e alunos); necessidade de conhecimento básico de informática (Microsoft Office) para elaboração de algumas atividades.

fonte: http://formacaoead.wordpress.com/2009/03/30/vantagens-e-desvantagens-da-aprendizagem-em-avas-fechados-como-o-moodle-ou-em-modelos-de-sites-abertos-como-os-blogs/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Turma Acelera fazendo experiências



A turma do Acelera tem características bastante heterogênea, entre elas, a idade e o nível de escolaridade. Ela foi criada, como o próprio nome  já diz, para acelerar o aprendizado antes não alcançado por diversos motivos individuais e sociais.




Nesta aula, procuramos envolver esses alunos numa experiência muito 
conhecida, a mistura de substâncias homogêneas e heterogêneas. Ao lado, temos o leite em pó, o açúcar, o café e o sal.





Aqui vemos um dos alunos mostrando uma  mistura homogênea como a água e o café.

E abaixo, o óleo pronto para ser misturado com a água, onde percebemos a mistura heterogênea.

E assim foi mais um dia de aula, tentando proporcionar a essas crianças momentos de estudo aliado a experiência com o intuito de galgar resultados positivos e que estas retornem as suas séries adequadas.

sábado, 15 de outubro de 2011

"Feliz" DIA DO PROFESSOR





SOU UM PROFESSOR QUE PENSA…
Pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.
SOU UM PROFESSOR QUE LUTA…
Luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles não matem uns aos outros.
Que luta contra seus próprios princípios de educação, ética e moral.
SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE…
Compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ela está sempre do lado mais forte.
SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA…
Critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.
SOU UM PROFESSOR que tem esperança,
E espera que a qualquer momento chegue um “estranho” que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.
SOU UM PROFESSOR QUE SONHA…
SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO,
SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS,
SONHA COM UM SALÁRIO MELHOR, UM MUNDO MELHOR.
ENFIM, SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA…
Representa a classe mais desprestigiada e discriminada, e que é incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão.
Representa um palhaço para os alunos.
Representa o fantoche nas mãos do sistema concordando com as falsas metodologias de ensino.
E esse professor, que não sou eu mesmo, mas é uma outra pessoa, representa tão bem, que só não trabalha como ator, porque já é PROFESSOR e não dá para conciliar as duas coisas.
fonte via email do blog de Milene Cristine.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Internet


www.internet.com
Quando se fala em Internet, a primeira imagem que nos vem à mente é a de um espaço virtual onde podemos conversar (bater papo), pesquisar, enviar e receber informações, ensinar e estudar, comprar e vender ou, até mesmo, “navegar a esmo” sem um objetivo específico. Poucos tem ideia de como ela surgiu, porque surgiu e como deve ser usada. Muitos nem fazem questão de ter esse conhecimento, ao contrário, acham até desnecessário; entretanto, é importante que, ao usarmos uma ferramenta desse porte, tenhamos algum conhecimento sobre ela.

A grande rede mundial (World Wide Web – WWW), como nós costumamos chamá-la, iniciou a sua expansão, trocando os antigos protocolos NCP por TCP/IP, no início da década de 80. Essa nova rede estava migrando da antiga ARPANET, sigla da Advanced Research Projects Agency Network do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, precursora da atual Internet. Na década de 70, foi permitido às universidades e outras instituições, que pesquisavam sobre sistemas de defesa nacional, ter seus computadores conectados à Arpanet, a qual, em virtude do seu crescimento, dividiu-se em duas partes: a MILNET (rede militar) e o restante dessa rede passou a existir com o nome pelo qual a conhecemos até hoje – Internet, uma rede de proporções internacionais. Credita-se a Dennis Jennings, na época, responsávelem conduzir o programa intitulado Supercomputador, da Fundação Nacional de Ciência, a decisão de usar o TCP/IP-DARPA, fruto de pesquisa desenvolvida pela DARPA. (Defense Advanced Research Projects Agency).
Atualmente, uma das situações mais discutida e, consequentemente, mais combatida, principalmente nos meios acadêmicos, é o uso indiscriminado e indevido de trabalhos de terceiros sem citação do autor (pirataria). Com o uso dos atalhos Ctrl C e Ctrl V ou das opções copiar, colar, as pessoas se apropriam de trabalhos alheios e os usam como sendo seus.

Outra prática corrente é a proliferação de spam (e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas) com assuntos que não dizem respeito e nem interessam à pessoa que os recebe. É uma forma criminosa de invadir a privacidade alheia, pois a caixa de mensagens, ou caixa de correios, (lugar onde se recebem os e-mails) são locais particulares, os quais só devem ser usados entre elementos que possuem afinidades, ou algum tipo de ligação, entre si.

Sempre Clarice

Não entendo. 
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. 
Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. 
Não entender, do modo como falo, é um dom. 
Não entender, mas não como um simples de espírito. 
O bom é ser inteligente e não entender. 
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. 
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. 
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. 
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Clarice Lispector

Educação a distância: o futuro chegou!


Tele-educação, Educação a Distância ou Ensino a Distância (EaD) [nota 1] é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como também permite que o aluno estude autonomamente e em horários distintos. Diz respeito também à separação cronológica ou espacial entre professor e aprendiz.
A interligação (conexão) didática entre professor e aluno ocorre por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet e em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados outros recursos de comunicação, tais como carta, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM, telefone, fax, celular, iPod, notebook etc.
A EaD (o termo educação é preferido por ser mais abrangente) enfatiza o papel do aluno, que gerencia seu próprio aprendizado, deste modo desenvolvendo sua autonomia.

Gerações
O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de 60 anos nesta modalidade educativa, no país…

Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;

Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazenadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.

fonte: wikipedia

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CORRIGINDO 20 VELHOS DITADOS

01- "É dando que se ... engravida".
02- "Quem ri por último... é retardado".
03- "Alegria de pobre... é impossível".
04- "Quem com ferro fere.... não sabe como dói".
05- "Em casa de ferreiro.... só tem ferro".
06- "Quem tem boca... fala. Quem tem grana é que vai a Roma!"
07- "Gato escaldado... morre, porra!"
08- "Quem espera... fica de saco cheio."
09- "Quando um não quer... o outro insiste."
10- "Os últimos serão ... os desclassificados."
11- "Há males que vêm para ... fuder com tudo mesmo!" (essa é ótima!!!)
12- "Se Maomé não vai à montanha... é porque ele se mandou pra praia."
13- "A esperança... e a sogra são as últimas que morrem."
14- "Quem dá aos pobres..... cria o filho sozinha." rsrsrsrsrsr....
15- "Depois da tempestade vem a ..... gripe."
16- "Devagar..... nunca se chega."
17- "Antes tarde do que ... mais tarde."
18- "Em terra de cego quem tem um olho é ... caolho."
19- "Quem cedo madruga... fica com sono o dia inteiro."
20- "Pau que nasce torto... urina no chão."
A minha mensagem para você hoje é:

A vida é curta, quebre as regras, se apaixone, beije demoradamente,
ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir,
por mais estranho/pequeno que seja o motivo.

sábado, 1 de outubro de 2011

Currais Novos no Projeto Minha Cidade


Currais Novos no Projeto Minha Cidade

Foi maravilhoso o programa exibido hoje, 01 de Outubro, sobre a cidade de Currais Novos. Um projeto da InterTv Cabugi que mostra os valores de sua gente, a riqueza do Rio Grande do Norte. Parabéns a todos os envolvidos!

sábado, 25 de junho de 2011

O governo sempre foi o culpado. Leia!


Providência - batizado como Morro da Favela (Centro)

Considerada oficialmente a primeira favela do Rio de Janeiro, o Morro da Providência, que fica atrás da Central do Brasil, foi batizado no final do século 19 como Morro da Favela, daí também a origem do nome (substantivo) que se espalhou depois por outras comunidades carentes do Rio de Janeiro e do Brasil. Os primeiros moradores do Morro da Favela eram ex-combatentes da Guerra de Canudos e se fixaram no local por volta de 1897. Cerca de 10 mil soldados foram para o Rio com a promessa do Governo de ganhar casas na então capital federal. Como os entraves políticos e burocráticos atrasaram a construção dos alojamentos, os ex-combatentes passaram a ocupar provisoriamente as encostas do morro - e por lá acabaram ficando.

Tanto a origem do nome Favela quanto Providência remetem à Guerra de Canudos, travada entre tropas republicanas e seguidores de Antônio Conselheiro no sertão baiano. Favela era o nome de um morro que ficava nas proximidades de Canudos e serviu de base e acampamento para os soldados republicanos. Faveleiro é também o nome de um arbusto típico do sertão nordestino. O então jornalista e escritor Euclides da Cunha descreveu assim o morro da Favela no seu livro Os Sertões, sobre a Guerra de Canudos:

"O monte da Favela, ao sul, empolava-se mais alto, tendo no sopé, fronteiro à praça, alguns pés de quixabeiras, agrupados em horto selvagem. À meia encosta via-se solitária, em ruínas, a antiga casa da fazenda (...). O arraial, adiante e embaixo, erigia-se no mesmo solo perturbado. Mas vistos daquele ponto, de permeio a distância suavizando-lhes as encostas e aplainando-os... davam-lhe a ilusão de uma planície ondulante e grande".

Quando os soldados desembarcaram no Rio após a sangrenta e vitoriosa campanha contra os seguidores de Antônio Conselheiro, o Morro da Favela era tomado por uma vegetação rasteira. Segundo relatos, entre os arbustos da região eles poderiam ter encontrado o mesmo faveleiro típico do sertão, daí a inspiração do nome. A pesquisadora Sônia Zylberberg, autora do livro Morro da Providência: Memórias da Favella, no entanto, não acredita nessa hipótese. Segunda ela, o solo do morro carioca é bastante diferente do encontrado no sertão baiano.

A antropóloga Alba Zaluar lembra que na virada do século já existiam barracos parecidos com os da Favela em outros morros do Rio de Janeiro. Organizadora do livro Um século de favela, junto com o historiador Marcos Alvito, ela explica o porquê do termo ter virado sinônimo de comunidade carente. "As pessoas olhavam, viam as casas de zinco parecidas com as do morro do Centro e também chamavam de favela. Resultado: favela virou substantivo", diz.

O nome Favela continua a ser usado até hoje por moradores antigos. A primeira associação de moradores da comunidade, por exemplo, fundada nos anos 60, ainda adota em seus estatutos o nome oficial de Associação Pró-Melhoramento do Morro da Favela.

Já o nome Providência, que passou a ser usado a partir dos anos 20 e 30, seria uma referência a um rio nas proximidades de Canudos.

O rio também foi citado por Euclides da Cunha em Os Sertões:

"Ali vão ter quebradas de bordas a pique, abertas pelas erosões intensas por onde, no inverno, rolam acachoando afluentes efêmeros tendo os nomes falsos de rios: o Mucuim, o Umburanas, e outro, que sucessos ulteriores denominariam da Providência".

O fato de ter sido a primeira favela do Rio, no entanto, não é consenso entre os especialistas. Para muitos, o Morro da Favela, pela localização, era sim a comunidade mais visível. Nessa mesma época, final do século 19, já existiam núcleos de mesmas características em outras partes da cidade, como no Morro do Castelo e no Morro de Santo Antônio, ambos no Centro.

Sem preconceito linguístico

REGIONALISMOS
Nordestino não fica solteiro: fica solto na buraqueira!
Não vai com sede ao pote: vai com a bexiga taboca!
Não vai embora: pega o beco!
Fica com a mulesta dos cachorros quando se empolga!
Não é fiel: é manicaca!
Não bate: senta-lhe a mãozada!
Não sai pra farra: sai pro muído!
Não bebe um drink: toma uma!
Não é sortudo: é cagado!
Não corre: dá uma carreira!
Não ri dos outros: manga!
Não toma água com açúcar: toma garapa!
Não engana: dá um migué!
Não percebe: dá fé!
Não sai apressado: sai desembestado!
Não aperta: arroxa!
Não dá volta: arrudeia!
Não espera um minuto: espera um pedacinho!
Não é distraído: é abilolado!
Não fica com vergonha: fica encabulado!
Não passa a roupa: engoma!
Não ouve barulho: ouve zuada!
Não acompanha casal de namorados: segura vela!
Não rega as plantas: agoa!
Não quebra: tora!
Não é esperto: é desenrolado!
Não é rico: é estribado!
Não é homem: é macho!
Não grita "seu desalmado": grita "infeliz das costa ôca!"
Não pede almoço: pede o cumê!
Não come carne: come mistura!
Não lancha: merenda!
Não fica satisfeito quando come: enche o bucho!
Não dá bronca: dá carão!
Não fica com raiva: pega ar!
Não casa: se amanceba!
Não tem diarréia: tem caganeira!
Não tem mau cheiro nas axilas: tem suvaqueira!
Não tem perna fina: tem dois cambitos!
Não é mulherengo: é raparigueiro!
Não exagera: aumenta!
Não vigia: pastora!
Não se dá mal: se réia, se lasca todinho!
Nordestino quando se espanta não diz: "Noooosssa!":
diz: "Vigi Maria! Affe Maria!"
Não compara dizendo "Como é que pode?": diz "Sostô!"
Não vê coisas de outro mundo: vê uns malassombros!
Não é chato: é gabola!
Não é cheio de frescura: é pantinzeiro!
Não pula: dá pinote!
Nordestina não fica grávida: fica buxuda!
Nordestino não fica bravo: fica com a gota serena!
Não é malandro: é caba de peia!
Não fica apaixonado: ele arreia os pneus!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Adquira e ouça um excelente repertório musical!


Interessados: Falar com Ceiça: 84-9656-9484
CD 5,00
em benefício da campanha "Yasmim em busca de um MILAGRE".

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O professor sempre está errado


Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista".
Conversa com outros professores, está "malhando os alunos".
Não convesa, é desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Escreve pouco, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a língua do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu mole.
É, o professor está sempre errado, mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

sábado, 21 de maio de 2011

10 DE MAIO- O DIA EM QUE A EDUCAÇÃO DO RN FEZ HISTÓRIA

No dia 10 de maio deste, estava eu em casa, quando passando pelos canais da tv a cabo de Currais Novos, me deparei com a audiencia pública transmitida ao vivo pela Assembleia Legislativa do RN a respeito da educação do estado. Parei para assistir, apesar de já esperar pelo discurso de sempre que nunca resolveu nada. Até chegar a professora Amanda Gurgel com a sua fala objetiva, como que uma flecha ao alvo, implacável, precisa na sua denuncia aos fatos. Como fui bem representada pela sua fala. Ela disse tudo o que estava atravessado na minha garganta de maneira muito melhor, pois eu não conseguiria, tão bem quanto ela, controlar as lágrimas.
Foi tão inquietante este momento que eu só pensava nos que não estavam podendo assistir por estarem se deslocando de uma escola para outra em busca da própria sobrevivencia, ou se quer sabiam da ocasião, por não terem tempo de estarem bem informados. É isso que o poder público quer? Tirar o direito das pessoas, principalmente do professor, de estarem informados sobre a realidade do nosso país? E assim, manipular de forma mais fácil o povo alienado? É isso educação de qualidade? É isso que desenvolverá o Brasil?
Pois bem, assisti a essa audiencia simplesmente por estar em casa, gozando, forçosamente, de licença não remunerada de um dos dois municípios em que leciono. Situação causada pela exaustão excessiva de trabalho, que aqui quero, inclusive, mostrar meus números: um percurso de 27 km x 2 + 38 km x 2 = 130 km por dia. Salientando que não é um privilégio só meu, mas de muitos colegas. E diga-se de passagem, assim como Amanda, recebemos apenas em 3 algarismos o nosso salário, porém ainda mais baixo que o dela apresentado.
Não vou repetir as palavras da professora. Ela foi bastante verdadeira e sintética. Fico feliz que tenha havido repercussão, pois era isso que eu queria no momento em que estava ouvindo-a. Contudo, quero deixar um alerta:
Muito cuidado com os DEMAGOGOS! Estes vão, se é que já não estão usurpando as palavras da professora em favor do seu próprio benefício e não da coletividade. Que isso não fique apenas na "zuada", mas que seja a concretização de novos tempos.

Lourdinha Silva

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PRECISAMOS SEMPRE EM NOSSA VIDA...

(Fernando Pessoa): Ciclos em nossas vidas Sempre é preciso ...

Ciclos em nossas vidas



Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final..

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho?

Terminou uma relação?

Deixou a casa dos pais?

Partiu para viver em outro país?

A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração..... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
(Fernando Pessoa)

Postado por Falando de Saberes às 10:51 0 comentários Links para esta postagem
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